Referências, indicações e empatia são aspectos importantes a serem considerados, mas não os únicos.
Podemos começar olhando para os padrões e critérios adotados pela ICF – International Coaching Federation – órgão credenciador que define e qualifica as habilidades dos coaches e os distingue em três níveis: ACC (Associate Certified Coach), PCC (Professional Certified Coach) e MCC (Master Certified Coach).
Para cada uma dessas classificações existe um número mínimo de horas de atendimento comprovadas em coaching, assim como horas de treinamento e formação certificadas em coaching. Além disso, o profissional credenciado em qualquer um dos três níveis passa por um exame oral, onde é avaliado na competência em fazer coaching, conforme as competências estabelecidas pela ICF e o compromisso de cumprir o código de ética da categoria. Não bastasse isso, a cada dois anos a certificação tem que ser renovada, com mais horas de coaching e cursos de aperfeiçoamento e atualizações.
Mas, tão importante quanto o grau de credenciamento do profissional que faz coaching é a sua experiência profissional, além da qualificação e seu recorte de vocação que determina sua especialidade e o lugar único que ocupa.
O coach, na realidade, precisa saber fazer coaching e ter real interesse e curiosidade pelo cliente e sua questão ou motivo por estar fazendo coaching. A maior expertise do coach é fazer coaching, portanto sua experiência, horas de atendimento, que determinam o quanto estará qualificado para cada atendimento.
No coaching executivo ter vivência no contexto organizacional é importante e ajuda o coach a entender o contexto do cliente. Para as empresas contratantes, saber as empresas que o coach atendeu também traz um referencial importante de reconhecimento. É sempre possível buscar referencias com as empresas contratantes. O trabalho do Coach também pode ser mensurado pelo ROE – retorno sobre expectativas.
Cabe ressaltar ainda que existem várias categorias de coaching. No site da ICF podemos encontrar o coaching executivo, de performance, de desenvolvimento, dentre outros.
Para que o coach trabalhe em um processo límpido e transparente, com clareza de quando está fazendo coaching, sendo eficiente e eficaz para ajudar o cliente na busca dos resultados desejados, deverá trabalhar com as competências e código de ética, entrelaçado na alquimia dos seus talentos e diferencial.
Quando o seu melhor aparece a serviço do outro, como já dizia Aristóteles: “onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam, lá está a sua direção”.